Pesquisas indicam que a exposição de crianças e adolescentes a conteúdos inadequados veiculados nos meios de comunicação pode ocasionar sérios problemas, entre eles o comportamento agressivo, medo, ansiedade, concepções errôneas sobre a violência real e sexualização precoce.

Segundo a pesquisadora de pós-doutorado da Fiocruz e autora do aplicativo, Claudia Galhardi, no desenvolvimento da pesquisa em pós-doutorado na Fiocruz foi detectado quantidade expressiva de violência na televisão brasileira, assim como de teor sexual. “Então nossa preocupação era realmente mobilizar a sociedade e o cidadão para que ele pudesse ter voz de exigir uma comunicação de qualidade, a um produto de entretenimento”, diz.

A avaliação engloba não só a TV aberta, como também serviço de streaming, TV por assinatura, jogos eletrônicos, cinema, espetáculo, publicidade e redes sociais. Por enquanto, o aplicativo está disponível gratuitamente na Playstore.

“Não é um aplicativo voltado só para reclamações e denúncias. A pessoa também tem direito de elogiar a programação, recomendar. Então, ele funciona como um canal de diálogo entre o cidadão, a academia e as instituições que avaliam a qualidade desses conteúdos”, acrescenta Claudia. São parceiros no canal o Ministério da Justiça, o Instituto Alana e o Coletivo Intervozes.

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