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Após o protesto realizado na tarde desta quarta-feira, 02, na frente da 18ª Delegacia Territorial (DT/Camaçari) – unidade policial onde estava detido Everton Santiago da Fonseca, 19 anos, autor das facadas que mataram o vigilante Roque Félix Santa Rosa, 57 anos, na noite de segunda-feira, 31, no Colégio Cidade Camaçari. A titular da Delegacia de Homicídios (DH), delegada Maria Tereza afirmou em entrevista ao portal Bahia No Ar, que ignorou a manifestação e enfatizou que o trabalho da polícia em relação ao caso, foi realizado.

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Segundo informações chegadas a redação do BNA, o protesto que ocorreu por volta das 13 horas, teria sido organizado por membros do Sindicato de Vigilantes. O motivo da manifestação seria a possibilidade de Everton , ter sido enquadrado por homicídio culposo – quando não há intenção de matar. A delegada Maria Tereza que está a frente das investigações, enfatizou que a resposta a população foi dada no momento em que o autor do crime foi detido. “A prisão do homicida foi efetuada e essa era resposta que tínhamos que dar a população. Quanto a essa questão da penalidade, o Código Penal está disponível para todos, basta pesquisar e entender.”, disse.

Na oportunidade a delegada ainda desaprovou a manifestação. “Ignorei o protesto e vou continuar ignorando. O acusado está preso, o trabalho da polícia foi feito. Eles queriam que a polícia entregasse o rapaz (Everton) morto?”, questionou.
Sobre novas informações do caso, visto que Everton alegou ter matado o vigilante a mando de um traficante como forma de pagamento para uma dívida. A delegada informou que não há novos dados e acrescentou que até o momento nenhuma pessoa que possa ter presenciado o crime se apresentou na unidade. O autor do homicídio também manteve a versão declarada no depoimento.

Transferência

Everton Santiago da Fonseca, 19 anos, foi transferido no final da tarde desta quarta-feira, 02, para a Cadeia Pública do estado. Antes da transferência, o jovem passaria por um exame de corpo de delito, pois teria sofrido agressões de outros presos.

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