Em entrevista ao Programa Acorda Bahia, apresentado pelo radialista Roque Santos, na Rádio Sucesso FM, um dos representantes do Sindicato dos Rodoviários Metropolitanos, Walter Lopes, informou que o cobrador de ônibus Djailson Miranda dos Reis, que trabalhava para a empresa Costa Verde, foi assassinado por volta das 22h30, desta terça-feira (2) durante assalto ao veículo, que ocorreu na rua em frente ao supermercado Max Atacado, em Lauro de Freitas. Hoje acontece uma paralisação da categoria.

Ainda segundo o sindicato, Djailson trabalhava na linha Vilas do Atlântico x Praça da Sé, no que seria a sua penúltima viagem para enfim poder descansar, quando um elemento deu voz de assalto e após se assustar deu uma facada no pescoço do cobrador. A vítima foi encaminhada para o Hospital Menandro de Farias, mas veio a falecer. Os colegas de trabalho estão no hospital. A direção do sindicato também está no hospital. A empresa em que o cobrador trabalhava está providenciando o sepultamento. A polícia investiga o caso.

Diversos rodoviários seguem em passeata, desde às 7 horas da manhã, do local onde o cobrador foi ferido, até o bairro de São Cristóvão, local da garagem da empresa. Chegando lá, seguem para o Centro Administrativo da Bahia (CAB)

Paralisação

Por conta do assassinato do cobrador, os ônibus que circulam entre Salvador e Região Metropolitana ficaram sem o serviço nas primeiras horas desta quarta-feira (3). Cobradores e motoristas dessas empresas resolveram paralisar as atividades em protesto.

A paralisação das atividades afeta os municípios de Simões Filho, Lauro de Freitas, Candeias, Dias D’Ávila, Camaçari, Entre Rios, Mata de São João, São Sebastião do Passé, São Francisco do Conde, Esplanada, Campo Formoso, Jacobina, Alagoinhas, Catu e Pojuca.

Ainda não há informação de quando o serviço será normalizado. Segundo o Sindicato dos Rodoviários Metropolitanos, o movimento é liderado pelos funcionários do transporte metropolitano e ainda nesta quarta-feira (3) haverá uma assembléia geral às 08 horas no Centro Administrativo da Bahia (CAB) para decidir quais providências serão tomadas. “É uma maneira de demonstrar a insatisfação da categoria sobre a falta de segurança”, disse Walter Lopes.

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