Será realizada nesta quinta-feira (2), na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), mais uma discussão sobre o fechamento da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), que continua em processo de liquidação pelo Governo do Estado.

Os ex-funcionários continuam indignados com a forma de demissão em massa que se deu na empresa. Além disso, os seus ex-trabalhadores apontaram indícios de irregularidades na execução de 201 convênios com organizações não governamentais que ultrapassam os R$ 14 milhões. O debate sobre a situação dos ex-funcionários, contratos ocultos e outras irregularidades foi chamado a tona pela bancada de oposição.

Ex-funcionários relatam “que o Governdor Rui Costa (PT), disse, na imprensa e em diversos discursos, coisas horríveis e injustas sobre o corpo funcional da empresa, como justificativa para a extinção EBDA”.

A extinção da EBDA fez parte da reforma administrativo do então novo governador Rui Costa. A Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola nasceu em 1991 da fusão da Emater com a Epaba, a antiga Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado, e por 23 anos, representou a junção da ciência com a extensão rural, levando conhecimento e técnica para os 417 municípios da Bahia.

No lugar da EBDA, o governo do estado criou a Bahiater, a Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural e demitiu quase 1,2 mil funcionários, em nome de um novo modelo de gestão, como conta o secretário de Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues.

Até agora, 183 prefeituras baianas fecharam convênios com a Bahiater, o que representa apenas 43% do total de municípios do estado.

Governo do Estado criou a Bahiater, "que não está conseguindo atender a demanda da agricultura familiar na Bahia", aponta grupo de ex-funcionários.
Governo do Estado criou a Bahiater, “que não está conseguindo atender a demanda da agricultura familiar na Bahia”, aponta grupo de ex-funcionários.
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