fup20150501300_2
Ato da CUT e centrais. (Foto: Fernando Zamora)

Uma greve geral foi convocada para o dia 10 de maio, por movimentos sociais e centrais sindicais. A ação valerá para todo o país e está sendo organizada pela Frente Brasil Popular e Povo sem Medo, movimentos sociais que contam com o apoio da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e União Geral dos Trabalhadores (UGT).

A possibilidade eminente de Michel Temer (PMDB-RJ), vice-presidente, assumir o país, diante da abertura do processo de impeachment que afastará a presidente Dilma Rousseff é uma das razões apontadas pelos sindicalistas para a greve geral.  Conforme Cedro Silva, presidente da CUT na Bahia, a articulação da greve foi discutida em São Paulo e todo o setor industrial do Brasil deve aderir. Segundo ele, a paralisação é pela “defesa da legalidade democrática e contra a retirada de direitos doas trabalhadores”.

Ainda de acordo com Silva, o programa intitulado “Uma ponte para o futuro”, lançado pelo PMDB representa “uma forte ameaça aos trabalhadores”. “Não haverá retrocesso na agenda dos trabalhadores. O programa de Michel Temer é uma ameaça clara e transparente aos direitos trabalhistas, redução de salários e fragilização da relação do trabalhador estão na agenda”, pontuou.  “Nós não hesitaremos em parar o país”, disse Cedro Silva. A data escolhida para a mobilização foi estratégica já que no dia 11 de maio deve acontecer a votação do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, no Senado.

 

0 0 votos
Article Rating