Depois de muitas escapadas da justiça o presidente da Câmara dos Deputados Federais, Eduardo Cunha (PMDB) foi afastado do mandato de deputado federal pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki.

A determinação aconteceu nesta quinta-feira (05). Relator da Lava Jato, o ministro concedeu liminar em um pedido de afastamento feito pela Procuradoria Geral da República.

Foram listadas  onze situações que comprovariam o uso do cargo pelo deputado para “constranger, intimidar parlamentares, réus, colaboradores, advogados e agentes públicos com o objetivo de embaraçar  e retardar investigações”. No pedido de afastamento, o procurador geral da república chegou a classificar Eduardo Cunha como “delinquente”.

Segundo publicação da Folha, o peemedebista foi transformado em réu no STF, por unanimidade, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro sob a acusação de integrar o esquema de corrupção da Petrobras, tendo recebido neste caso, US$ 5 milhões em propina de contratos de navios sonda da estatal.

Na Lava Jato, o deputado é alvo de outra denúncia, de mais três inquéritos na Corte e de outros três pedidos de inquéritos que aguardam autorização de Teori para serem abertos.

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