Foragidos desde dezembro do ano passado, o irmão e o cunhado do vereador Elinaldo (DEM) acabaram de se entregar na sede do Ministério Público em Camaçari. Cristiano Araújo da Silva e Ivan Pedro Moreira de Souza, foram imediatamente conduzidos, para o complexo penal de Simões Filho, onde permanecem custodiados.

Eles são acusados de integrarem uma organização criminosa que pratica lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e exploração de jogos de azar. De acordo com o Ministério Público da Bahia e a Polícia Civil, a “facção” era chefiada pelo vereador Elinaldo, que é pré-candidato a prefeito de Camaçari pelo Democratas.

Em contato com o portal Bahia no ar, em entrevista concedida ao radialista Roque Santos, o promotor Everardo Yunes confirmou a prisão de Cristiano e Ivan.“Eles se entregaram hoje, depois de uma negociação e já estão no presídio de Simões Filho.” – afirmou Yunes.

O promotor também informou sobre a negociação que culminou na apresentação dos foragidos à Força Tarefa do Ministério Público – “Dr.Ítalo, que é advogado do Cristiano Araújo e de Ivan Pedro, no início dessa semana entrou em contato conosco questionando sobre a regularização da situação deles”, a indicação no caso, foi para que eles se entregassem.

Entenda o caso:

A Operação Caronte, foi deflagrada em 2015, para coibir crimes cometidos por uma quadrilha, composta pelo líder da oposição na Câmara Municipal de Camaçari e pré-candidato a prefeito, Antônio Elinaldo (DEM) e outras quatro pessoas.

Cristiano Araújo da Silva e Ivan Pedro Moreira de Souza, irmão mais novo e o cunhado do vereador de Camaçari Elinaldo (DEM), estavam foragidos da Justiça desde o dia 10 de dezembro de 2015, logo após da prisão do vereador e do seu sogro, Pedro de Souza Filho, também integrante da organização.

O trio foi apontado pela Operação Caronte, realizada pela da Polícia Civil em parceria com o Ministério Público (MP), como integrantes do comando da facção criminosa “O Pinta”.

O Ministério Público da Bahia apontou o até então ,vereador Elinaldo, como o líder da facção criminosa em questão. O vereador negou o envolvimento com jogos de azar e atribuiu ao irmão a responsabilidade pelos boxes no Centro Comercial de Camaçari, onde os crimes, conforme o MP eram praticados.

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