(Com informações do Valor)

Os Correios e o Comitê Olímpico Rio 2016 estão preocupados e atentos com os ingressos dos jogos olímpicos que começam a ser entregues neste mês de junho.

A preocupação se dá devido a possibilidade de desvio e falsificação dos tickets. Segundo o diretor de ticketing e hospitalidade do Comitê Rio 2016, Donovan Ferreti, é nessa hora que, entre outras fraudes, sobe o risco de cópia dos códigos de barra dos ingressos e a revenda por preços extorsivos.

Medidas inéditas forama adotadas para impedir a venda de ingressos falsificados e a ação dos cambistas. Há receio de que haja uma nova “máfia dos ingressos”, como ocorreu na Copa do Mundo em 2014.

Entre as iniciativas estão a criação de um grupo que monitora redes sociais e movimentações de grupos suspeitos de pirataria na internet e a impressão de tíquetes com diferentes códigos de segurança.

“Nossa equipe processa as informações e direciona para um grupo de polícia quando é necessário investigação”, afirmou o diretor do comitê. Uma das principais dicas de segurança é evitar publicar fotos do ingresso, já que é pelo número do código de barras que os criminosos conseguem fraudar os bilhetes, lembrou Donovan Ferreti ao site.

O Comitê Rio 2016 já vendeu cerca de 4 milhões de ingressos para a Olimpíada, o número corresponde a 67% dos 6 milhões de tíquetes disponibilizados. O ingresso mais caro custa R$ 4,6 mil, para a abertura que está marcada para o dia 5 de agosto, no estádio do Maracanã. De acordo com Ferreti, a venda de ingressos está a 102% do previsto para o período. Para as competições paralímpicas, porém, as transações estão abaixo da expectativa, menos de 45% das entradas foram vendidas.

Futebol, basquete, vôlei, atletismo e handebol são as modalidades mais procuradas. Os Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais e Bahia são os locais que mais compraram entradas.

Pelo menos dez pessoas já foram flagradas em irregularidades.

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