menina morre parada cardiaca

A mãe e o padrasto suspeitos de espancar e matar a menina Maria Luíza Silva Milhomem, de 1 ano e três meses, se apresentaram na delegacia de Estrela do Norte, no norte de Goiás, com um advogado. Daniela Aparecida Silva e Elias Silva eram procurados desde a morte da criança, no último dia, 21. Eles negaram que tenham praticado qualquer violência contra a menina e alegaram que fugiram por medo.

De acordo com polícia, o casal havia levado a menina até o Hospital Municipal de Porangatu, no norte do estado, onde os médicos constataram, minutos depois, que ela estava morta. Mãe e padrasto foram embora depois da constatação da morte e não foram mais vistos na cidade.

O pai biológico da criança já havia notado hematomas na boca e na cabeça do bebê. Desde que a polícia começou as investigações, o casal não havia aparecido.

Ainda segundo a polícia, mãe e padrasto disseram, em depoimento, que ficaram com medo e, por isso, fugiram. Eles também contaram que levaram a criança ao hospital porque ela estava passando mal e atribuíram a morte de Maria Luiza à unidade de saúde. Em relação aos hematomas encontrados na cabeça e no corpo da garota, o casal afirmou que eram marcas de alergia.

Ambos foram transferidos para a Unidade Prisional de Porangatu e ficarão à disposição da Justiça durante as investigações.

Morte

A criança vivia com os avós maternos, mas há 15 dias estava morando com o casal. Durante os dias em que esteve com a mãe, parentes tiraram fotos da menina com lesões na cabeça e no queixo. Daniela alegou que o bebê tinha caído da cama, conforme familiares.

O delegado responsável pelo caso, André Medeiros, afirmou que vários indícios levam a crer que o casal esteja envolvido na morte da criança.

A policia aguarda a definição da causa da morte do bebê, já que os laudos médicos apontavam que esta era “indeterminada”.