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Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. (Foto: Reprodução)

Nesta segunda-feira (25), Henrique Meirelles, o ministro da Fazenda, voltou a defender a aprovação pelo Congresso Nacional, da proposta que cria um teto para os gastos públicos e de uma reforma da Previdência. Segundo o ministro, se as duas medidas não forem aprovadas pelos congressistas, o governo terá que fazer “aumentos pontuais” de tributos para reequilibrar as contas públicas.

Meirelles deu as declarações em evento promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e realizado na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

“Até o dia 31 de agosto, que é o prazo legal [para o governo enviar a proposta do Orçamento de 2017 ao Congresso], vamos analisar. Primeiro, o crescimento das receitas públicas previstas para dezembro e 2017 e o possível ingresso de privatizações, concessões e outorgas. Se necessário, em último caso, faremos aumentos pontuais de impostos que sejam de fato, de verdade, temporários. Porque a carga tributária brasileira é muito elevada”, declarou o titular da Fazenda.

Sobre a reforma da Previdência, Meirelles disse que é mais importante garantir o direito dos aposentados. O ministro e outros integrantes do governo vêm defendendo a instituição de uma idade mínima para se ter direito à aposentadoria pelo INSS mas, nesta segunda, ele não adiantou qual será ela.

“A melhor alternativa para o equilíbrio fiscal é controlar os gastos públicos em conjunto com a reforma da Previdência”, disse.

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