A meta inicial da segunda etapa do programa Minha Casa, Minha Vida – um investimento de R$ 125,7 bilhões –  é a construção de dois milhões de moradias no país, 60% delas para famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil.

A expectativa do governador Jaques Wagner para a Bahia é, até 2014, alcançar a execução de 160 mil a 200 mil moradias nesta segunda fase: segundo a última estimativa do Instituto João Pinheiro , de 2008, o estado tem um déficit habitacional em torno de 500 mil moradias.

Em todo o país, esse déficit é de 8 milhões, segundo o governo federal.

“Na primeira fase do programa, cuja meta para o país era de 1 milhão, chegamos a 100 mil habitações na Bahia.

Agora a meta são 2 milhões, então temos que colocar ‘sebo nas canelas’ para manter essa proporcionalidade”, afirmou Wagner, que representou os governadores de todo o país na solenidade, pelo fato de a Bahia ter alcançado o melhor desempenho na execução do programa: em lugar das 47 mil unidades previstas, os municípios baianos, juntos, conseguiram contratar 100 mil.

 

Wagner atribui o mérito do resultado a uma conjunção de esforços envolvendo prefeitos, empresários, Caixa Econômica e movimentos sociais.

Se o volume de contratações é alto, o total de unidades já prontas deixa a desejar.

No país, de 1 milhão da meta da primeira fase, cerca de 300 mil foram concluídas até agora.

Segundo o ministro das Cidades, Mário Negromonte, as outras 700 mil devem ficar prontas até o final desse ano.

Na Bahia, das 100 mil que foram contratadas na primeira etapa, 15 mil foram concluídas e entregues.

“Um número muito grande de contratos foi firmado no final do governo Lula, em 2010, e por isso a maior parte ainda está em execução”, explica Cícero Monteiro, secretário de Desenvolvimento Urbano do estado.

 

*Com informações: A Tarde