Foto: Edilson Lima (Ag. A Tarde)

Na manha desta segunda-feira (8), Paulo Magalhães Filho, conhecido como Paulinho Mega, e seu pai, Paulo Magalhães, foram apresentados na sede da Polícia Civil, em Salvador. Eles são acusados da morte do advogado Ricardo Melo Andrade, e tinham sido presos na última sexta-feira (5), pela polícia paulista em parceria com o Centro de Operações Especiais da Polícia Civil (COE).

"Os dois confessam participação no crime. Este corpo dificilmente seria encontrado depois, porque estava dentro da cisterna lacrada, de onde não exalava nenhum cheiro", afirmou o delegado Cleandro Pimenta, titular da Coordenadoria de Operações Especiais (COE).

Além deles, foi apresentado o ex-presidiário Arivan de Almeida Morais, 36, que também está envolvido no crime. Ele já tinha sido condenado a 25 anos de prisão por latrocínio, foi colega de cela de Paulinho, e estava em liberdade condicional.

Ricardo foi encontrado morto em uma cisterna no bairro de Castelo Branco, neste domingo (7). O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico legal (IML), onde passará por um exame de DNA para confirmar a identidade da vítima.

O advogado estava desaparecido desde o dia 29 de abril, após sair de casa junto com o então amigo e vizinho, Paulinho. No dia seguinte, a família recebeu uma mensagem enviada do celular do advogado, afirmando que deveriam fazer tudo que mandassem para ele voltar para casa com vida.

Um dia depois, uma mensagem de texto enviada por outra pessoa para a família informava dados de uma conta para que o dinheiro fosse depositado. Após a mensagem, os familiares entraram em contato com a família e não obteve mais contato ou notícias de Ricardo.

Por Emile Lira