Sindicalistas acreditam que greve está fortalecida

Em nova assembleia realizada na noite desta segunda-feira (7), em Salvador, os bancários rejeitaram a proposta dos patrões e afirmaram que o movimento só "cresce" no estado. Os trabalhadores estão em greve há 18 dias na Bahia.

O presidente do sindicato da categoria, Euclides Fagundes, afirmou que “os bancos podem oferecer muito mais" do que os 7,1% da proposta. Para ele, "a única saída é a radicalização da greve”. Na quarta-feira (9), os trabalhadores realizam uma nova passeata, no centro da capital. Na quinta-feira (10), a categoria informou que volta a se reunir em assembleia.

A categoria quer reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 5.553,15 e piso de R$ 2.860. Pede, ainda, fim de metas abusivas e de assédio moral que, segundo a confederação, adoece os bancários.

O que os bancos oferecem

Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) é de reajuste de 7,1% (inflação do período pelo INPC) sobre salários, pisos e todas as verbas salariais (auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche/babá etc). A greve atinge 49,2% das agências, considerando 21.500 agências no país.

Greve

Os bancários que atuam na Bahia aderiram ao movimento nacional da categoria e deflagraram greve desde o dia 19 em todo o estado.

Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários na Bahia, Euclides Fagundes, os pleitos da categoria têm abrangência nacional. "São as mesmas reivindicações. Todos os serviços estão suspensos, mas é claro que há alternativas pela internet. Ainda é cedo para avaliar, mas a expectativa é de que os cerca de 17 mil bancários da Bahia participem da greve", afirmou o sindicalista.

*G1.