Após o acidente que provocou a morte do técnico coreano Kim Jong Pyo, no inicio da noite de ontem (29), os operários que trabalham na obra do metrô de Salvador paralisaram as atividades.

Segundo informações do o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Pesada da Bahia (Sintepav), Adalberto Galvão, os trabalhadores que estão reunidos no canteiro de obras do Retiro aguardam o resultado de uma vistoria no local de acidente, assim como esperam um posicionamento da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), empresa responsável pela obra. O grupo reivindica mais segurança para a categoria.

"Lamentavelmente, tão grave quanto foi o acidente foi o posicionamento da CCR", disse o presidente do Sintepac. "Nós esperávamos toda uma postura de transparência com a empresa, algo que não aconteceu. A própria polícia teve de enfrentar os guardas armados da concessionária para conseguir entrar no local do acidente", falou.

O caso ocorreu por volta das 18 horas, nesta quinta-feira (29). O técnico coreano Jong Pyo, morreu após ser eletrocutado. Esta foi a primeira morte registrada nas obras do metrô de Salvador. Em nota a assessoria da CCR informou que as causas do acidente serão investigadas.

Redação Bahia no Ar