Em quatro anos, essa é a primeira vez que o Governo do Estado fecha o período sem ter aprovada pela Assembleia Legislativa a proposta orçamentária para 2014. Diante da falta de acordo entre as bancadas de situação e oposição, a matéria será apreciada em primeiro turno no dia 7 de janeiro e, em segundo turno, no dia 21 do mesmo mês.

Com isso, o Estado inicia o ano sem orçamento definido, o que pode atrasar algumas ações do executivo baiano. Em consequência do impasse, o recesso parlamentar vai ser adiado para o fim de janeiro e será de 10 dias. O presidente da Casa, Marcelo Nilo (PDT), avisou que não vai haver remuneração extra.

Na próxima semana o governo vai buscar votar também a autorização para liberação dos recursos dos royalties do petróleo, com a garantia de receber as verbas até dezembro de 2018. Wagner quer utilizar o recurso também para capitalizar o fundo previdenciário dos servidores aposentados da Bahia, cujo rombo pode chegar a R$ 2,3 bilhões, em 2014.