O Estado baiano arrecadou R$ 2.590,9 milhões, o terceiro maior do país, superado apenas por São Paulo (R$ 10.735,4 mi) e Rio de Janeiro (R$ 6.946,9 mi).

“O carro é a prima-dona da arrecadação”, afirma Everardo Maciel, ex-secretário da Receita Federal. Segundo a Secretaria da Fazenda dos Estados, em vias baianas circulam 725,4 milhões de carros. Em termos de produção industrial dos veículos, o estado aparece em 5º lugar, com 5,7 % da produção nacional, que se concentra no sudeste do país, principalmente em São Paulo (47,9%) e Minas Gerais (21,6%).

Em todo o país, o automóvel deverá recolher em 2011, nas três esferas do governo, o equivalente ao PIB do Uruguai. Na soma dos tributos federais, estaduais, municipais e a receita com pedágios, serão arrecadados aproximadamente R$ 81,4 bilhões. Sobre todas as fases da “vida” do carro (fabricação, compra, licenciamento, reparo e abastecimento) incidem tributos, como o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e o Imposto sobre Consumo de Mercadorias e Serviços (ICMS).