Foto: Eduardo Martins/Ag. A Tarde.

O primeiro contato oficial entre Bahia e Maxi Biancucchi está perto de acontecer. O empresário do atacante argentino, Regis Marques, chega em Salvador no início da próxima semana e seu primeiro destino será o Fazendão. Segundo o procurador, a proposta do Bahia foi a que mais chegou perto do desejado pelo primo de Messi.

"Tenho uma viagem programada no dia 7 para conversar com a diretoria do Bahia. Até agora, o oferecido pelo time baiano foi o que mais agradou. O contrato seria de três anos e o salário chegaria próximo do desejado", revela Marques.

Além dos três anos de contrato, o empresário do argentino estaria pedindo um salário de R$ 200 mil, como foi ofertado para renovar com o Vitória. O rival chegou a oferecer R$ 150 mil, recusado pelo empresário. Caso o atacante acerte com o Esquadrão, o salário chegaria aos R$ 180 mil, mês. Uma realidade distante do que a diretoria pretende gastar na temporada que se inicia.

Segundo o empresário, Maxi Biancucchi também chega em Salvador na próxima semana para pegar alguns pertences. O atleta ainda não foi comunicado sobre as negociações com o Bahia, mas pode acompanhar de perto ao chegar em solo baiano. Para Marques, o fato de Maxi ter se identificado com o Vitória não influencia na sua possível ida ao Tricolor.

"Ele poderia estar recebendo R$ 500 mil no Vitória e mesmo assim seria vaiado se jogasse mal. Não tem essa. Se ele arrebentar no Bahia, a torcida esquece que ele atuou no rival. É a lógica do futebol. Maxi é profissional", disse.

Na versão oficial do clube, de fato existe um interesse no jogador, mas o Bahia não comenta sobre a reunião da próxima semana. Não nega, tampouco afirma. Além de Maxi, Marques pode colocar outro jogador da família no Esquadrão. "O irmão de Bicancucchi (Emanuel) também será tema de conversa", resumiu o agente.

O problema é que, na imprensa do Rio, o empresário do atleta tem outra versão sobre o destino do atacante. Amanhã, Marques conversa com a diretoria do Vasco, onde ele já tem dois atletas empregados. O problema é Maxi aceitar atuar na Série B deste ano.

"Me chamam de mercenário, mas só estou fazendo meu trabalho. Maxi está sem clube e minha obrigação é empregá-lo. O Vitória perdeu a preferência, mas não descarto sua ida para lá se a diretoria resolvesse aumentar a proposta", completou Regis Marques.

*Informações A Tarde