Do começo de 2011 até o dia 30 de junho, data da finalização parcial do Boletim, foram 609 novos registros. Desde 1980, quando foi constatado o primeiro caso no país, cerca de 19 mil baianos contraíram a doença, que ainda não tem cura.

No ranking regional, a Bahia ocupa a primeira posição, sendo acompanhada por Pernambuco (1.500) e pelo Ceará (942). Já no cenário nacional, o Estado ocupa a 7ª colocação, ficando atrás de São Paulo (6.577), Rio de Janeiro (4.504), Rio Grande do Sul (4.018), Minas Gerais (2.344), Paraná (1.886) e Santa Catarina (1.886). Em todo o país, foram 34,2 mil novos casos de Aids, quase 2 mil casos a menos que em 2009. Seguindo a mesma tendência, a taxa de incidência da doença passou de 18,8 por 100 mil habitantes em 2009 para 17,9 em 2010.

“O Brasil segue a tendência mundial de redução de casos ao longo dos anos. As pessoas estão vivendo mais e melhor com a doença, graças ao acesso aos medicamentos. Quanto mais cedo o vírus é descoberto, mais cedo tem início o tratamento, proporcionando qualidade de vida para quem vive com a doença”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Entre as principais preocupações do governo está a região Sudeste, que ainda tem a maior incidência da doença, com 343.095 casos (56,4%), seguida pelo Sul, com 123.069 registros (20,2%), Nordeste, com 78.686 (12,9%), Centro Oeste, com 35.1116 (5,8%) e Norte, que registra 28.248 casos- 4,6%. Tanto o Sul, quanto o Sudeste e o Norte apresentaram aumento da taxa de incidência em 2010.

Óbitos
Apesar da queda no número geral de óbitos motivados pela AIDS no Brasil – de 12097, em 2009, para 11965 em 2010 – na Bahia, o índice teve um pequeno aumento, passando de 509 para 529. Com esse números, o Estado ainda ocupa a primeira colocação no Nordeste e a quinta no cenário nacional -São Paulo (2.987), Rio de Janeiro (1.642), Rio Grande do Sul (1.454) e Santa Catarina (561).