A reafirmação de Caetano sobre o afastamento do governo do prefeito de Camaçari, Ademar Delgado (PT) apesar de ter tido grande repercussão, não foi o ponto mais alto da reunião do diretório do partido que aconteceu neste sábado, 25, se levarmos em consideração alguns confrontos e troca de farpas entre outros membros da sigla presente no evento.

Segundo informações de bastidores, o encontro que foi realizado para discutir o momento atual de crise que o partido vive em todo país, estava com o clima para lá de pesado por conta da briga de Caetano e Ademar.

Primeiro foi a vez do secretário de Desenvolvimento Econômico, Djalma Machado disparar que Caetano não teria nenhum prestígio em Camaçari, se não tivesse contado com sua ajuda no passado. Segundo ele, o ex-prefeito e atual deputado federal não tinha credibilidade alguma quando começou a fazer política no município.

Para apimentar ainda mais a polêmica, o secretário das Relações Institucionais, Demétrius Moura, declarou que o povo (lideranças) de Camaçari é muito viciado em extorquir o governo. Em outras palavras, o motivo da briga entre o atual e o ex-gestor estaria unicamente ligado ao fato de outros políticos não conseguirem um “pontinha” na administração de Ademar.

Já o líder do governo na Câmara Municipal, vereador Gilvan, atacou o colega de bancada Teo Ribeiro. Para Gilvan o outro edil que declarou abertamente apoio a Caetano, devera ser expulso do partido por falta de decoro parlamentar.

Diante de tanta tensão, o presidente do PT no estado, Everaldo Anunciação afirmou que o foco da reunião em questão não era discutir os problemas de Camaçari e acrescentou que a pauta sobre as eleições municipais seria discutida no momento certo. O dirigente ressaltou também, que vai trabalhar em busca da unidade no município. Há quem diga ainda, que nos eventos na próxima sexta-feira, 1º, por conta do Dia do Trabalhador, ele espera que os petistas da cidade deixem as picuinhas de lado e subam todos no mesmo palanque.

Redação Bahia no Ar