O desemprego entre mulheres diminuiu na Região Metropolitana de Salvador entre 2013 e 2014. E as mulheres também elevaram o rendimento médio real acima dos ganhos constatados entre os homens, o que reduziu a diferença entre os salários médios recebidos por eles e por elas.

Estas são as conclusões de estudo divulgado ontem pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (Sei/Seplan) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Segundo a pesquisa, foram gerados 16 mil postos de trabalho para mulheres contra 9 mil para os homens em Salvador e Região Metropolitana. Influenciado pelo aumento da ocupação feminina, somado à relativa estabilidade da População Economicamente Ativa (PEA), o contingente de mulheres desempregadas declinou em 20 mil.

Já entre os homens, cuja elevação do contingente ocupado foi inferior à entrada deles no mercado de trabalho, o número de desempregados cresceu em 4 mil pessoas. Com esses resultados, a distância existente entre as taxas de desemprego masculina e feminina, apesar de ainda significativa, diminuiu: a taxa de desemprego feminina era 52,7% maior que a masculina, em 2013, e ficou em 35,6% em 2014.

Entre 2013 e 2014, o rendimento médio real no trabalho principal cresceu 4,6% para as mulheres e 0,6% para os homens. O valor médio recebido pelas mulheres evoluiu de R$ 1.017 para R$ 1.064 e o dos homens de R$ 1.414 para R$ 1.422. Com isso, o rendimento das mulheres, que correspondia a apenas 79,3% do rendimento dos homens em 2013, passou a equivaler a 84,6%, em 2014.*Correio.