A 3ª Sessão Ordinária da Câmara de Camaçari, realizada nesta terça-feira (18), estreou a primeira Tribuna Cidadã do ano de 2014. Com dois participantes inscritos previamente, apenas um deles esteve presente e fez uso do espaço.

Adenilson Lino do Nascimento usou o tempo de 10 minutos para fazer uma denúncia sobre as condições do transporte público universitário do município. Segundo ele, os estudantes sofrem diariamente com as más condições do serviço. “O estado de conservação dos veículos é precário, a oferta de vagas nos veículos não atende o número total de estudantes, dentre tantas outras questões. Os filhos desta terra merecem condições adequadas para estudar”, declarou.

Como a outra pessoa inscrita na Tribuna Cidadã não compareceu, o plenário decidiu, de forma unânime, que o agente de trânsito Rosivaldo Correia falasse na tribuna. Ele, que integra comissão formada por servidores da Superintendência de Trânsito e Transporte (STT), discorreu sobre as reivindicações do movimento formado por trabalhadores do órgão.

“O tema mobilidade urbana está sendo deixado de lado no nosso município. Não há política de trânsito e transporte, não há projetos de educação de trânsito, não temos plano de carreira. Ou seja, nossas reivindicações não estão focadas apenas na melhoria das condições de trabalho dos servidores, mas também na melhoria do serviço prestado aos cidadãos”, declarou.

Após as participações, o vereador Jorge Curvelo (DEM) fez uso da palavra e citou as ações já feitas pela Câmara Municipal em prol de melhorias na área de transporte público e universitário. “Esta Casa Legislativa está sensível. Já solicitamos diversas mudanças para melhorar a prestação destes serviços. Pedimos mudança no espaço de transbordo dos estudantes universitários, que não oferece o conforto necessário aos estudantes. Além disso, estamos ao lado dos agentes na luta para negociação das solicitações”, declarou.

O vereador petista Otaviano Maia também cobrou atenção especial em relação às reivindicações. “Precisamos dar atenção especial a esses temas. Precisamos assumir esta discussão, pois são demandas importantes. No caso da paralisação dos agentes de trânsito, é preciso entender que é necessário atender às especificidades da função”, concluiu.