Mercenário – aquele que age ou trabalha somente por dinheiro ou pelas vantagens que lhe são oferecidas – é como está sendo chamado o empresário Carlos Alberto de Oliveira, diretor da rádio Baiana FM. Dono da única emissora comercial do município, o empresário resolveu tirar sua máscara e mostrar o que ele é de verdade: um MERCENÁRIO. Ele só faz algo visando lucro financeiro. Carlos, que também é conhecido por trair vários políticos no município e Região Metropolitana, agora resolveu comprar brigar com fiéis da Igreja Católica. No início de sua instalação, a rádio tinha a Igreja como ponto de apoio, transmitindo diversas programações religiosas.

A parceria da Baiana aos eventos católicos cresceu de tal forma que na eleição de 2012, o Movimento Fé e Política ligado à Igreja Católica fechou apoio incondicional indicando-o a vice-prefeito na chapa da ex-deputada Tonha Magalhães. Com a traição no seu DNA, Carlos Alberto assim que perdeu a eleição rompeu politicamente com os seus apoiadores e migrou para o PP. A primeira medida que Carlos tomou foi mudar o horário de um programa Kairós Tempo de Graça, apresentado por Frei Cristiano Freitas. Nenhuma justificativa foi dada ao público já que o programa apresentava excelentes números no Ibope. Segundo fontes ligadas a emissora o empresário teria sido convencido pelo radialista Yancei Cerqueira a cobrar um valor mensal a Igreja Católica ou mudava o programa passando para madrugada, fato que realmente aconteceu. Não satisfeito o empresário radialista surpreendeu a todos com a não transmissão do novenário de Nossa Senhora das Candeias, o motivo não foi anunciado pela emissora, mas acredita-se que também tenha sido financeiro. Com o questionamento de vários ouvintes o radialista resolveu se pronunciar ao vivo durante seu programa, “vamos analisar, pra ver se o pessoal se sensibiliza” respondeu o radialista. Nos bastidores da Igreja Católica, alguns interlocutores apresentaram a versão de que a palavra “sensibilizar” quer dizer compra do horário pela Igreja. Esse mesmo interlocutor, afirmou ao nosso site que o radialista quer vender o horário da transmissão para a Igreja.

Opinião de Roque Santos: Entendemos que uma rádio comercial tem os seus compromissos, iguais a qualquer outra empresa! E precisa vender contratos comerciais para a sua própria existência; portanto para obter lucro com sua atividade, deve estabelecer um horário para propaganda. A não ser que uma rádio seja voltada a uma religião específica, ou seja, rádio católica, rádio evangélica, a rádio deverá ser ecumênica e promover os vários eventos religiosos noticiando sem discriminação. Mas independentemente de interesses comerciais, a rádio deve ser um canal popular e ainda desempenhar um papel público e social. Apesar de ser um direito do empresário em transmitir ou não qualquer evento, não me causa surpresa, conheço Carlos de perto, e sei muito bem do que ele é capaz de fazer ou não fazer para alcançar seus objetivos políticos e financeiros, aliás o povo de Candeias e região conhece muito bem o tipo de empresário que estamos lidando. Existe o mau caráter e o sem caráter, que é aquele que não tem possibilidade nenhuma de mudar; o Carlos Alberto é simplesmente desprovido de caráter, o pior cidadão que já conheci!