Por conta de deúncias que apontam abuso de poder econômico e contratação irregular de trabalhadores temporários no período vedado (Julho à Outubro – eleições de 2012), o Ministério Público pediu a cassação do prefeito de Candeias, Sargento Francisco (PSD).

De acordo com os denunciantes, no período antes das eleições, o gestor municipal teria contratado mais de 1500 pessoas, logo utilizou dos cargos para se beneficiar politicamente na disputa. Passada a eleição, boa parte dos funcionários foram exonerados.

Segundo o parecer do MP, o abuso de poder político propicia ao chefe do executivo, vantagem indevida aos demais participantes do pleito.

O MP alega também que a potencialidade para influenciar o resultado do pleito é manifesta, dado excessivo o número de contratações (mais de 1000), no período apenas de dois dias, em um município com pouco mais de 80 mil habitantes.

Na época, o então presidente da Câmara Municipal de Candeias, Sargento Francisco, assumiu a prefeitura de Candeias em 22 de junho de 2012, após a ex-prefeita, Maria Maia, ser cassada. Sargento Francisco homologou sua candidatura 30 de junho de 2012 – contra a vontade da direção estadual do partido (PMDB)- e foi para reeleição, usando da máquina pública em benefício próprio e em detrimento a população.