Um novo balanço divulgado pela Prefeitura, nesta segunda-feira (16), aponta para uma contínua redução no número de ocorrências atendidas pelos módulos de assistência montados nos circuitos do Carnaval. Chama a atenção o baixo registro de agressões por arma branca. Foram apenas dois, sendo um deles por navalha e um por faca. Ambos no Circuito Dodô (Barra/Ondina).

“Essa foi uma prioridade das nossas equipes no Carnaval. Aumentamos significativamente a apreensão desse tipo de objeto e a redução nos atendimento mostra que as nossas operações têm alcançado o objetivo estabelecido”, afirmou a secretaria municipal de Ordem Pública, Rosemma Maluf. As apreensões de armas brancas chegaram a 3.131 objetos contra 1.772 do mesmo período do ano passado. Um aumento de 44%. Desse número, foram 124 objetos perfurocortantes, como facas e facões, 2.615 espetos de churrasco, e 392 garrafas de vidro.

O secretário de Saúde, José Antônio Rodrigues Alves, considerou importante essa parceria estabelecida com os agentes de fiscalização. “Hoje, nosso maior número de atendimentos é, basicamente, de pessoas alcoolizadas. As agressões ocorrem em grande número também, porém o fato desses agressores não contarem com esses objetos que chamamos de arma branca o número de casos graves acaba reduzido”, analisou.

Em número de atendimentos gerais, provocado por qualquer natureza, a queda é de 3,65%. Até o início da manhã de hoje, foram contabilizados 3.248 atendimentos contra 3.371 registrados no mesmo período do Carnaval de 2014. A maior parte dos pacientes (3.236) é assistida nos postos do circuito. O restante é recebido por unidades fixas, a exemplo da UPA Barris.

Dados gerais sobre atendimentos:

· Crescimento nas apreensões dos demais itens proibidos na festa. Ano passado foram 18 mil itens, contra 22 mil neste ano. Até às 6h do dia de hoje (16), foram contabilizadas apreensões de 310 carros-pranchas, de mão e de supermercado; 99 engradados; uma geladeira; quatro freezers; 67 fogões; 19 botijões; 36 barracas de camping; 268 isopores; 87 sombreiros; 572 litros de bebidas artesanais; e 51 mesas plásticas e 259 cadeiras do mesmo material.

– Apreensão de 572 litros de bebidas artesanais, “príncipe maluco”, “capeta”, “nevada” e etc.

· 3.248 atendimentos na área de saúde no Carnaval 2015, sendo 3.236 oriundos dos postos do circuito e 12 das unidades fixas (UPA Barris). Quando comparado com o ano de 2014 (3.371), verifica-se decréscimo de 3,65%.

– Dos 3.248 atendimentos realizados em 2015, o Circuito Dodô respondeu por 64,5% (2.096), Osmar 32% (1.033), Batatinha 3% (107) e a UPA Barris 0,5% (12) atendimentos.

– Em relação aos postos do circuito, Ademar de Barros liderou em número de atendimentos assumindo 16% (529) do total, seguido do Farol da Barra com 15% (475), Sabino Silva com 15% (473), Piedade com 11%(360) e Shopping Barra com 10% (338).

– Dos 3.248 atendimentos, 78,94% foram clínicos (2.564); 7,97% bucomaxilofacial (259); 7,33% cirúrgicos (238); e 5,76% ortopédicos (187).

– Dos 259 atendimentos de bucomaxilofacial, o posto Ademar de Barros liderou com 61 atendimentos, seguido do Sabino Silva (38), Piedade (37) e Farol da Barra (21). Quando analisado em comparação com o mesmo período de 2014 (179), verifica-se aumento de 45% nos atendimentos realizados.

– As principais causas de atendimentos foram intoxicação alcoólica (451), agressão física (445), ferimento acidental (253), tontura (259) e Cefaléia (233).

– No Circuito Dodô, a principal causa de atendimento foi intoxicação alcoólica (404). No Circuito Osmar foi Agressão Física (143). E no Circuito Batatinha, aferição de PA (16) e tontura (12).

– Os casos de agressão física apresentaram um decréscimo de 31% em relação ao mesmo período em 2014 (644). O Circuito Dodô apresentou 67,6% (301), Osmar 32% (143) e Batatinha 0,22% (1). Entretanto, em relação à agressão por arma de fogo, houve um aumento de 650% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os postos Sabino Silva (86) e Ademar de Barros (80) lideram os atendimentos por agressão física.

– Quanto ao atendimento relacionado a ferimento acidental, o Circuito Dodô respondeu por 68% (173), Osmar 27% (69) e Batatinha 4,35% (11). Em relação ao ano passado, houve um decréscimo de 21,4%.

– Neste Carnaval, a faixa etária que concentrou maior número de atendimentos foi de 20–29 anos (1.130 – 35%), seguida de 30–39 anos (733-22,5%) e de 15-19 anos (426-13%). Quando relacionada ao mesmo período do ano anterior, observa-se um decréscimo de 5,2% e 8,26% nas faixas 20-29 anos e 30-39 anos e acréscimo de 4,67%, na faixa 15-19 anos.

– Em relação ao sexo, 56% (1.818) dos atendimentos foram de homens e 44% (1.430) de mulheres. Quando comparado com o ano anterior, houve um decréscimo de 8,14% dos atendimentos em pessoas do sexo masculino.

– Houve 118 transferências das unidades do circuito, oriundas dos postos Shopping Barra (26), Farol da Barra (19), Piedade (16), Ademar de Barros (12) e demais postos (45). A maioria das transferências foi para a UPA Barris (53 – 45%), seguido do Hospital Geral do Estado (30 – 25%) e Hospital do Subúrbio (6-5%).

– As principais ocorrências do período noturno foram: nove registros de agressão por projétil de arma de fogo, sendo quatro atendidas no posto TCA, três no posto de Piedade e dois no posto da Montanha. Os pacientes foram transferidos para o Hospital Geral do Estado (03), Hospital do Subúrbio (02), Hospital Geral Ernesto Simões Filho (02) e UPA Barris (01). Destaca-se a ocorrência de um óbito de folião.