Foto: Vanessa Teles/Bahia no Ar O clima era de emoção e revolta

A caminhada em prol da segurança pública de Simões Filho, organizada pelos amigos e familiares da professora Edileia de Jesus dos Santos, morta no dia 17 de outubro, levou mais de 500 pessoas às rua da cidade, nesse domingo dia 27 de outubro. Mulheres e homens vestidos de branco caminharam do Posto Paraki, na BA-093, até a Praça da Bíblia pedindo soluções para a violência local.

A professora Edileia tinha 31 anos e voltava do trabalho para casa do quando foi abordada por um homem, na Avenida Paulo Souto, que a levou para um matagal, onde a violentou e depois a esfaqueou. Edileia ainda conseguiu caminhar e pedir ajuda para aos moradores do bairro, mas morreu no Hospital Municipal de Simões Filho. A 22ª Delegacia Distrital está investigando o caso.

.Muitas pesssoas, mesmo sem laços familiares, se uniram à manifestação

Os familiares e amigos organizaram através das redes sociais uma caminhada para o domingo e convocaram, principalmente, as mulheres da cidade que fossem às ruas pedindo solução para a cidade que registra o maior índice de homicídios do Brasil, segundo os três últimos Mapa da Violência.

“A caminhada foi emocionante, me deu vontade de chorar do início ao fim”, contou a professora Vanessa Teles, que saiu de Dias D’Ávila para participar da caminhada. “Temos que nos mobilizar mais, numa tentativa de evitar que ocorra com a gente ou com algum parente”.

O movimento seguiu pacífico e ordeiro atraindo as pessoas que estavam em suas casas para a manifestação. Na Praça da Bíblia, onde foi finalizado o evento os participantes deram as mãos e fizeram uma oração, o canto do Hino Nacional e do Hino da cidade.

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Foto:Vanessa Teles/ Bahia no Ar. Muita mulheres estiveram no local