Será decidido hoje, dia 5 de novembro, pelo Conselho Nacional de Justiça (CJN), se dois integrantes da mais alta Corte da Bahia: os desembargadores Mario Alberto Hirs, presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), e Telma Brito, que ocupou o cargo de 2010 a 2011, cometeram irregularidade no pagamento de precatórios.

O Conselho irá decidir se os magistrados realmente superfaturaram pagamentos, cujos prejuízos foram estimados em R$ 448 milhões ao TJ-BA.O CNJ também vai avaliar se houve envolvimento dos dois no extravio de ações por improbidade e as supostas ilegalidades em um contrato sem licitação com o Banco do Brasil.

Segundo a coluna Satélite desta terça-feira (5), é alta a tensão no TJ-Ba por conta da probabilidade de que os dois magistrados sejam afastados temporariamente da Corte. Hoje, o CNJ deve julgar o relatório do corregedor do órgão, ministro Francisco Falcão.

Ele pede afastamento e abertura de processo disciplinar contra ambos e os responsabiliza por supostas irregularidades no pagamento de precatórios.