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O caso que envolveu um juiz e uma agente de trânsito será reanalisado pela Corregedoria Nacional de Justiça. A agente de trânsito Luciana Tamburini foi condenada a indenizar, em R$ 5 mil, o juiz João Carlos de Souza Corrêa “não era Deus”. A Corregedoria vai analisar um processo administrativo disciplinar instaurado contra João Carlos pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) para saber os motivos pelos quais o processo não foi adiante. O processo poderá ser levado para o plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a depender do resultado da avaliação.
O caso aconteceu em 2011, quando o juiz foi parado em uma blitz da lei seca, sem carteira de habilitação e com o carro sem placa. O juiz tentou dar uma “carteirada” para tentar escapar da multa, e a agente respondeu que juiz “não era Deus”. João Carlos deu voz de prisão a Luciana por desacato a autoridade, e ainda prestou queixa contra ela em uma delegacia. A própria agente de trânsito foi quem deu início a ação judicial para ser indenizada pelo magistrado por abuso de autoridade, entretanto, foi condenada pela Justiça em primeiro e segundo grau a indenizar o réu em R$ 5 mil.
Os advogados da agente irão recorrer da decisão nos tribunais superiores. Após a notícia, internautas iniciaram uma campanha para arrecadar o dinheiro para quitar a indenização. Ate esta quinta-feira (6), as doações ultrapassavam R$ 14 mil. Desde fevereiro, Luciana está licenciada do Detran do Rio, por ter sido aprovada em um concurso da Policia Federal e espera ser nomeada como escrivã no norte do país.
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