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A torcedora do Grêmio que foi flagrada chamando o goleiro Aranha, do Santos, de "macaco" prestou depoimento sobre o caso na 4ª Delegacia de Polícia. Acompanhada pelo advogado Alexandre Rossato e um irmão, Patrícia Moreira chorou muito e parecia bastante abalada.
Mas assim que entrou para a sala onde seria ouvida, ela se mostrou tranquila e consistente. Ao sair do carro até chegar ao local onde prestaria o depoimento, Patrícia encarou um grupo de cerca de 30 jornalistas que esperavam uma fala da jovem.
De acordo com o delegado Cleber Ferreira, chefe das delegacias regionais de Porto Alegre, a presença dos profissionais da imprensa causou a reação na torcedora. "Logo que chegou na sala ela já tinha parado de chorar. Foi um susto por causa do número de jornalistas que estavam ali. Foi por isso que ela chorou”.
A gremista deixou a casa onde morava e se ‘esconde’ da imprensa. Ela está deprimida, precisa de ajuda médica e evita sair da residência.
Em depoimento, ela confirmou que utilizou a palavra ‘macaco’, mas negou que tenha cunho racista e só disse por que os outros torcedores também gritavam o termo. Ao sair da delegacia ela já não chorava como antes.
Por Emile Lira
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