Um aplicativo criado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) vai diminuir a distância entre o cidadão e os serviços de segurança pública do Estado. Entra em operação, nesta quarta-feira (21), o Sistema de Informação para Proteção à Pessoa (SIPP), uma ferramenta da Polícia Civil que vai permitir a qualquer pessoa auxiliar a polícia no combate à criminalidade, com apenas alguns cliques e de qualquer celular conectado à Internet.

Testado durante um mês por representantes da Polícia Civil, Ministério Público, Polícia Militar, Superintendência de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e um grupo de cidadãos, o aplicativo é compatível com qualquer celular com os sistemas operacionais IOS, Android, Java, Windows e Symbiam.

O diretor do DHPP, delegado Jorge Figueiredo, idealizador do aplicativo, salientou que o SIPP vai estreitar a relação entre a polícia e o cidadão, personagem que ganha importância nas ações voltadas à redução dos índices de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI). “O cidadão está em todos os lugares e pode denunciar os criminosos em atuação no seu bairro, e também identificar indivíduos procurados que se infiltrarem na comunidade” explicou.

O SIPP oferece a possibilidade de se identificar, por meio de fotografias, pessoas desaparecidas, procurados do Almanaque do DHPP, do Baralho dos Procurados da SSP e presos evadidos do Sistema Prisional. Também auxilia a polícia a identificar criminosos que aparecem em vídeos, recuperados de câmeras instaladas próximas aos locais de crimes, e traficantes e homicidas, cuja descrição e área de atuação são os únicos dados conhecidos.

Apenas três funções disponíveis pelo SIPP estão restritas à utilização por profissionais da segurança pública: o Portal SSP (onde é possível consultar a ficha criminal do indivíduo, se há mandados de prisão em aberto), o SICOHNAR, que reúne um banco de dados cruzando informações do DHPP e Departamento de Narcóticos (Denarc), e o Termômetro DHPP, onde constam estatísticas diárias sobre o registro de CVLI, permitindo a identificação de áreas críticas e a aplicação de medidas operacionais.

Com informações da Ascom/PC