Eleição presidencial de 2014 é a mais acirrada da história da democracia brasileira

A eleição presidencial de 2014 foi a mais acirrada da história da democracia brasileira. Dilma Rousseff (PT) foi reeleita com 51,64% dos votos válidos, que totalizaram pouco mais de 54.5 milhões de votos. Aécio Neves (PSDB) recebeu 48,36%, que totalizaram pouco mais de 50 milhões. Em números precisos, a diferença de votos entre os candidatos foi quase 3,5 milhões de votos. Uma diferença de 3,26 pontos percentuais – quase uma Região Metropolitana de Salvador de diferença. A última vez que uma eleição foi tão apertada quanto esta ocorreu há 25 anos, quando Fernando Collor de Mello derrotou Luiz Inácio Lula da Silva por 53% a 47%, uma diferença de apenas seis pontos.

Dilma Rousseff venceu as eleições em 3.527 cidades brasileiras, enquanto Aécio alcançou a vitória em 2.043. No exterior, Aécio teve a maioria da preferencia dos eleitores brasileiros, com 77,02% dos votos, contra 22,98% de Dilma.

O eleitorado da região Nordeste do país manteve uma média de votos acima de 60% dos votos para Dilma em todos os estados. O Maranhão foi o que deu a maior expressividade de votos para a petista, com 78,8% dos votos, seguido do Piauí, com 78,22%. Na Bahia, Dilma recebeu 70,15% dos votos.

Aécio ganhou em todos os estados do Sul e do Centro-Oeste. No Norte, porém, Aécio venceu apenas no Acre (63,68%), em Roraima (58,9%) e em Rondônia (54,85%). No Sudeste, Dilma ganhou em Minas Gerais (52,41%) e no Rio de Janeiro (54,94%).

Por Joaquim Castro

Eleição presidencial de 2014 é a mais acirrada da história da democracia brasileira

O Nordeste manteve uma média de votos acima de 60% dos votos para Dilma em todos os estados. O Maranhão foi o que deu a maior expressividade de votos para a petista, com 78,8% dos votos, seguido do Piauí, com 78,22%. Na Bahia, Dilma recebeu 70,15% dos votos.