Em “Império”, preocupado com a carta anônima que Maurílio (Carmo Dalla Vecchia) deixou, o chamando de ladrão e assassino, José Alfredo (Alexandre Nero) mostra o papel para Merival (Roberto Pirillo). O advogado explica que mesmo se o comendador provar que não roubou Sebastião Ferreira (Reginaldo Faria), ele pode se queimar. “Aos olhos do mundo, nunca mais será o mesmo”.

No capítulo desta sexta-feira, o comendador é rápido em procurar seu advogado, que, ao ler o recado, o questiona: “Você já matou alguém?”. Zé nega que tenha cometido o crime: “Não. Já tive muita vontade, mas nunca passei disso. Mas certa vez eu vi uma pessoa morrer… Em circunstâncias tais que alguém, se não estivesse presente, poderia me acusar de ter cometido o crime”, relembra ele, informando que o episódio ocorreu há 30 anos.

Merival contextualiza a situação do patrão: “Então não precisava se preocupar. O crime de homicídio prescreve em dezoito anos, ou seja: depois desse prazo o assassino não pode mais ser punido. Agora, quanto a ser ladrão…”

José Alfredo relembra sua passagem pelo Monte Roraima e confirma. referindo-se a Sebastião (Reginaldo Faria): “Eu me apossei do dinheiro do morto, ele me deu carta branca, me autorizou enquanto agonizava… Mas eu não posso provar isso”.

O advogado explica: “De qualquer modo, se ele tinha um filho… E se este filho aparece agora pra reivindicar o que acha que era dele… Mesmo que não consiga uma vitória na Justiça e você não perca um centavo do que é seu, aos olhos do mundo, nunca mais será o mesmo”.

O comendador fica apreensivo e Merival sacramenta: “Você sairá dessa história desmoralizado”.