Mais de cem entidades e movimentos sociais vão fazer um ato no próximo dia 25, na Câmara dos Deputados, em prol da discussão da proposta de iniciativa popular sobre a reforma política e da proposta administrativa popular que pede a adoção do chamado financiamento democrático de campanha, que exclui a doação de empreiteiras, empresas e pessoas jurídicas doações.

A ideia é defender a proposta, que já conta com mais de 500 mil assinaturas de eleitores de todo o país, e é diferente da PEC da Reforma Política, que está em tramitação na Comissão Especial, criada semana passada na Câmara.

Em 2014, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela proibição de doações de empresas para campanhas eleitorais, mas um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes suspendeu o julgamento.

O líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), defende o sistema misto. Que contemple tanto financiamento através de fundos públicos, como também pela iniciativa privada. “Evidentemente que com critérios de transparência os mais amplos possíveis”, disse.

Já o líder do governo na Casa, deputado José Guimarães (PT-CE), disse ser favorável ao financiamento público, mas não garante a aprovação deste ponto. “Se não der pra passar, nós vamos pelo menos para a proibição do financiamento por parte das empresas”, disse.