Reações alérgicas nas pálpebras e no pescoço podem ser mais graves e inconvenientes do que se imagina.

Nesses locais, a intolerância à substâncias existentes nos esmaltes se manifestam com maior frequência.

Os componentes Formaldeído e Tolueno são os grandes “vilões” químicos escondidos nos vidrinhos.

Segundo a dermatologista Fabianne Lucas de Andrade, geralmente a alergia ocorre por sensibilização, ou seja, após muitos anos de uso do esmalte.

“A cada contato a substância vai ‘sensibilizando’ o organismo, e ele produz anticorpos que podem gerar a alergia depois de algum tempo”, explica.

A dermatite de contato (como é chamada a alergia causada pelo esmalte) não tem cura, mas pode ser controlada com visitas frequentes ao dermatologista e pomadas e cremes prescritos.

“Mas se a paciente voltar a usar esmaltes com essas substâncias, o quadro se repete” alerta a Dra.

Juliana Lucas.

Marcas com preços acessíveis e encontradas facilmente no mercado brasileiro oferecem produtos para as alérgicas, como Colorama, Artdeco, Revlon e Risqué.

 Para quem pode gastar um pouco mais com beleza, fórmulas importadas não faltam.

Ao primeiro sinal de alergia nos locais citados, não demore para consultar um médico, pois as lesões crônicas podem evoluir para infecções graves.

E uma vez diagnosticada a dermatite, é importante lembrar: o uso de esmaltes comuns deve ser suspenso para sempre.

Na hora de comprar esmaltes especiais, fique de olho no rótulo e fuja dos componentes alérgicos – o dermatologista poderá orientar individualmente e apontar quais são os agentes inadequados para cada pessoa.

*Com informações do iG