Atenção, mulheres: os olhos podem até ser a janela da alma, mas são as mãos de um homem que revelam se ele é ou não o “príncipe encantado”, constatou um estudo feito na Universidade McGill, no Canadá. De acordo com os pesquisadores, homens com dedo anelar mais longo do que o indicador são mais educados, atenciosos e generosos com o sexo oposto. Em contrapartida, aqueles que têm esses dois dedos do mesmo comprimento tendem a gostar de discutir e a ser teimosos e rudes.

Segundo o trabalho, publicado no jornal científico “Personality and Individual Differences”, a diferença pode explicar o motivo pelo qual homens com anelares mais longos tender a ter mais filhos.

No sexo masculino, os indicadores são geralmente mais curtos do que os anelares — essa diferença é menos pronunciada nas mulheres. Pesquisas anteriores descobriram que a razão obtida pela divisão da altura do segundo dedo (indicador) pela altura do quarto dedo (anelar) é uma pista da quantidade de hormônios masculinos a que o indivíduo foi exposto no útero materno. Quanto menor for essa razão, maior é quantidade de testosterona a que o homem ficou sujeito quando feto.

Segundo a professora Debbie Moskowitz, membro do Departamento de Psicologia da universidade e líder do estudo, os resultados revelaram que homens com dedos anelares mais longos eram mais propensos a achar graça das coisas, assumir um compromisso, elogiar outras pessoas, sorrir e escutar suas parceiras.

— Eles agiam dessa forma nas relações afetivo-sexuais, mas também com amigas ou colegas de trabalho — ponderou a pesquisadora. — Esses homens também eram menos briguentos com mulheres do que com homens, enquanto que os homens cujos dedos anelar e indicador têm tamanhos semelhantes se mostraram igualmente briguentos com os dois sexos.

Vários estudos têm sido realizados para tentar avaliar o impacto da proporção entre os dedos sobre o comportamento adulto. No entanto, este é o primeiro trabalho a destacar como esse fator afeta as pessoas de forma diferente, dependendo do sexo dos indivíduos com quem elas interagem.*Extra Globo