Exames realizados em tecidos retirados do corpo de Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, encontrado morto em um rio, em 10 de novembro, após cinco dias desaparecido, não detectaram a presença de uma dose excessiva de insulina, como acreditava a polícia. Os laudos já foram emitidos, mas não chegaram ainda à Delegacia de Investigações Gerais de Ribeirão Preto.

A mãe do menino, Natália Ponte, e o padrasto, Guilherme Longo, tiveram a prisão prorrogada pela juíza Isabela Cristina Alonso dos Santos Bezerra, da 2ª Vara do Júri e das Execuções Criminais de Ribeirão Preto. Os resultados são de análises realizadas no Laboratório de Toxicologia da Polícia Civil de São Paulo.

Uma fonte da polícia informou que o laudo foi negativo para a morte por insulina. E, na tarde de ontem, o delegado Paulo Henrique Martins de Castro confirmou que realmente não foi detectado o medicamento no corpo do menino, que era diabético. Ele afirmou, porém, que ainda não leu os documentos e que, mesmo tendo dado negativo para a insulina, talvez tenha detectado outras substâncias que indiquem algo nesse sentido.

“Desde o início, sabíamos da possibilidade de dar negativo”, justificou. A princípio, o delegado garante que a linha de investigação está mantida. Segundo ele, esta semana, mais pessoas prestarão depoimento, mas o casal não deverá ser ouvido.*Correio.