O RMS NOTÍCIAS teve acesso com exclusividade à informação de que o secretário de agricultura e pesca de Camaçari, Cleber Alves (PT), deverá entregar o cargo ao prefeito do município, Luiz Caetano (PT), nesta segunda-feira (03) e voltar à Câmara de vereadores. Entretanto, o polêmico secretário continuará comandando a pasta. A informação dá conta de que Cleber estaria indicando a esposa Márcia Alves para comandar a secretaria; segundo informações obtidas ainda por nossa equipe, Cleber Alves deixará o Partido dos Trabalhadores indo para o PP, que no município é comandado pelo ex-deputado Ferreira Otomar.

Inicialmente, Cleber pensou em se filiar ao PRTB, que tem como presidente o seu assessor Fabrício Santos; porém, a sigla, no entendimento do mesmo, não tem peso político. E por isso o PP foi a única alternativa para Cleber Alves, que responde a um processo no conselho de ética do PT por apropriação indébita de bem do poder público. O Conselho já tinha opinado pela expulsão do parlamentar.

A informação da ida de Cleber para o PP cai como uma bomba no meio político em Camaçari: há quem afirme que o habilidoso Cleber estaria se preparando para tomar o partido das mãos do ex-deputado Ferreira Otomar.

Entenda o caso

Cleber Alves (PT), vereador licenciado, foi convidado a assumir a Secretaria de Agricultura e Pesca de Camaçari. Após deixar o cargo do Legislativo, não quis devolver o carro Ford Focus 1.6. – um dos privilégios que o cargo na Câmara da cidade lhe garantia.
Enquanto isto, a suplente Margarida Galvão, também do PT, ficou sem veículo até que Zé de Elísio (PTdoB), presidente da Casa, disponibilizou outro veículo da frota para suprir a necessidade da nova integrante da Câmara.
A conduta do atual secretário, porém, foi questionada por um militante petista do município, que resolveu entrar com um pedido no conselho de ética da legenda para expulsar Alves.
José Andrade de Souza, conhecido popularmente como Guaiamum, encaminhou um documento ao Diretório do Partido em Camaçari, pedindo a expulsão de Cleber.
Guaiamum alegou que o PT estava sofrendo um sangramento público e afirmou que “a conduta do vereador Cleber Alves fere frontalmente o estatuto do Partido dos Trabalhadores, na medida em que comete crime de apropriação indébita de bem do poder público (Câmara de Vereadores) e leva o achincalhe, a humilhação ao partido e a todos os seus militantes”, conforme trecho do documento.

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