Na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro 2013, o Fluminense não aparece como principal rival do Vitória. Com 13 pontos, o Tricolor carioca ocupa a 11ª colocação, cinco degraus abaixo do Rubro-Negro baiano, que conquistou 18 pontos e está na 6ª posição. A fase do time das Laranjeiras fora de casa também não é das melhores. Em cinco partidas longe do Rio de Janeiro foram quatro derrotas e apenas um empate.

Os números abaixo da crítica, contudo, não diminuem o estado de alerta na Toca do Leão. Os jogadores do elenco comandado por Caio Junior pregam atenção máxima ao rival da próxima quarta-feira, em duelo marcado para às 19h30m (horário de Brasília), no Barradão. Apesar do fraco desempenho do time carioca no Brasileirão, os atletas rubro-negros lembram que vão enfrentar jogadores de nível internacional, caso do atacante Fred, titular da Seleção Brasileira na última Copa das Confederações.

– Será uma partida complicada. Considero um jogo de seis pontos, já que o Fluminense é na minha opinião um concorrente direto, que está disputando os mesmo objetivos com a gente. Vamos ver com o professor Caio para neutralizar as jogadas deles, principalmente com o Fred, que é muito perigoso – disse o zagueiro Fabrício.

Provável titular da defesa, já que Caio Junior ainda não conta com Nino e deve deslocar Gabriel para a lateral direita, Fabrício sabe que a única preocupação do Vitória não é com o adversário. O time baiano também tenta recuperar suas principais armas para voltar a atuar bem na Série A. Uma das metas é 'blindar' o meia Renato Cajá, que caiu de rendimento e chegou a ser substituído no intervalo da partida contra a Portuguesa, no último fim de semana, após criticar a torcida rubro-negra.

– É uma situação complicada. O Cajá é importantíssimo. Ele se irritou na última partida, mas está mais calmo. A gente sabe do potencial dele, não podemos deixar ele se abalar. Tenho certeza que o torcedor vai abraçar ele de novo – afirmou o defensor.

Fabrício reconheceu aidna que o apoio da torcida também é muito importante. No domingo, quase oito mil pessoas estiveram no Barradão, vaiaram o time no primeiro tempo e só aplaudiram os atletas rubro-negros após o apito final do confroto. Para o zagueiro, o torcedor precisa comparecer ao estádio na quarta-feira com o 'coração aberto'.

– A gente entende o torcedor a cobrança do torcedor. Mas a gente trabalha duro e a gente confia no nosso trabalho. Estamos trabalhando sempre em baixo de críticas. É até injusto. Acho que contra números não têm argumentos. Precisamos que eles venham de coração aberto para o Barradão. Precisamos do torcedor apoiando a gente – comentou o atleta.

GloboEsporte*