A análise preliminar do autor fiscal do trabalho que verificou o caso do acidente que resultou na morte de três pessoas em uma obra da Embasa, na última quarta-feira (18), apontou que a causa foi uma sequência de falhas em normas de saúde e segurança. A avaliação pode se entender por até 60 dias, mas as informações colhidas no local indica falhas no treinamento, na sinalização e no isolamento da área.

O Consórcio Passarelli/MRM Salvador, responsável pelo serviço, contratado pela Embasa, foi notificado e deverá apresentar documentos, além disso, todas as obras da empresa em áreas confinadas foram interditadas até comprovação de normas de segurança. “Outro acidente fatal idêntico pode ocorrer a qualquer momento se não houver mudança de postura do setor de saneamento básico, comprometendo-se efetivamente a cumprir as normas reguladoras do Ministério do Trabalho e Emprego, com a supervisão da Embasa.”, pontuou o auditor Anilton Cerqueira.

O consórcio foi multado por descumprimento das Normas de Reguladoras 18 (construção civil) e 33 (trabalho em ambientes confinados), mas ainda pode recorrer da penalidade.

Além dos dois operários e do morador que morreram, o acidente ainda deixou outras três pessoas feridas.

Redação Bahia no Ar