A família do comerciante Jurandy Silva de Santana, 40 anos, pai de Geovane Mascarenhas de Santana, 22, pode ser incluída no Programa de Proteção a Testemunhas (Provita). A possibilidade está sendo estudada pela Secretaria da Justiça, Cidadania e Direito Humanos do Estado (SJCDH).

Geovane desapareceu no dia 2, depois de uma abordagem policial da Rondesp, em Salvador. “No caso dele (Jurandy), os indicativos são de que há necessidade (de proteção). Embora eu não saiba se ele sofreu algum tipo de ameaça, precisamos ter cuidado. Não precisa chegar à ameaça mais explícita”, afirmou o superintendente de Direitos Humanos da secretaria, Ailton Ferreira.

Jurandhy disse que já planejava pedir proteção para a família. O corpo de Geovane continua desaparecido, mas na ultima semana, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) que uma mão carbonizada encontrada em Campinas de Pirajá era do jovem.

O superintendente da SJCDH já está em contato com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que está investigando o caso. “O próximo passo é ouvi-lo (Jurandy). Estamos à disposição. Podemos até tirar a família do estado”, disse Ferreira.

Ainda essa semana a família deve ser entrevistada, depois disso, o comitê do Provita se reunirá e vai consultar o Ministério Público do Estado (MP-BA). Se for comprovada a necessidade, a família será levada para outro lugar, quem não será divulgado.

Por Emile Lira