Fátima Bernardes sentou no sofá de Jô Soares no programa que foi ao ar na madrugada desta sexta-feira (16). As mudanças profissionais da jornalista e apresentadora não poderiam ficar de fora do bate-papo.

Prestes a completar 500 edições do Encontro, Fátima relembrou o momento em que tomou a decisão de abandonar as bancadas do telejornalismo da Globo. Segundo ela, a decisão foi tomada com segurança, mas algo fez com que sentisse dificuldades de adaptação.

“Eu estava preparada, tinha a necessidade de testar algo novo. Mas eu não estava preparada para sair daquele espaço físico após 25 anos. Fui para o Projac e não conhecia ninguém, exceto os convidados famosos, é claro. Era um lugar novo. Na hora de chamar algum colega do lado, por exemplo, não eram as mesmas pessoas”, lembrou.

A apresentadora se referia à mudança de local de trabalho. Enquanto o jornalismo da emissora no Rio de Janeiro está situado no bairro Jardim Botânico, o Projac, a grande central de produções, fica em Jacarepaguá.

“É como se fossem duas empresas diferentes”, comparou Fátima ao recordar que se deparou com outros funcionários e outros formatos de estúdio.

O medo de voar também foi assunto:

"Tenho horror de avião, sempre fico observando a expressão das pessoas e quando vejo pessoas calmas fico mais tranquila. Adoro ver a aeromoça andando, pois quando ela passa com aquele carrinho é sinal de que está tudo bem. Os piores voos são os pequenos, por exemplo, os da Copa, para o Japão, foram terríveis. Na viagem até a Coreia, cheguei a falar para a produção que não tinha mais condições de fazer aquilo. Não voo de avião pequeno, quem trabalha comigo sabe, tenho que saber o tamanho do avião, quantas pessoas cabem. Já fiz terapia onde tive que ficar olhando o avião pousar e decolar um dia inteiro num aeroporto", declarou.

Com informações de O Fuxico