Foto: Arquivo pessoal.O pastor é acusado de participar de quadrilha de roubos de carro

O deputado federal e presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara dos Deputados Marcos Feliciano comprou mais uma briga. Desta vez ele está interessado na morte do pastor em Feira de Santana, durante ação policial. Gilmário Sales foi sepultado sábado no Cemitério Municipal São Miguel Arcanjo, na sua cidade natal, Simões Filho.

Feliciano solicitou que o seu chefe de gabinete Dr.Talma Bauer, dirija-se até a cidade de Feira de Santana e região a fim de apurar a morte do pastor Gilmário Sales lima, 24 anos, e o cantor evangélico Jeisivam Cristiano Dias Brito. Além de Sales e Jeisivam, outros dois homens foram mortos durante a operação policial.

Gilmário e Jeisivam estavam em um Peugeot vermelho (Placa OLD-8292, Tucano) e os outros rapazes estavam em um Punto branco ( Placa NZP-3230, Cruz das Almas), em Feira de Santana, quando a Delegacia de Repressão a Roubos de Cargas (Decarga), recebeu denúncia anônima, e paratiu em perseguição policial. No confronto, houve troca de tiros e Gilmário e Jeisivam e todos os quatro rapazes morreram.

A polícia alega que o pastor usava a igreja para despistar os crimes que cometia, pois ele teria participação em quadrilhas de roubo de carro. Para o site Tribuna Feirense, a mãe de Gilmário disse que ele sabia que comprou um carro roubado. "Meu filho sabia. Meu filho sabia que com certeza o carro era roubado. Ele sabia disso. Porque não existe um Peugeot daquele, novo, zerado, por R$ 14 mil. Meu filho sabia”.

A apuração das informações, será repassada para Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, na qual o deputado Marcos Feliciano é presidente, afim de trazer mais transparência em torno do caso, que nas redes sociais e sites de noticias, o que se vê são manifestações de repúdio pela morte dos jovens.

Abaixo veja vídeo com o depoimento da mãe do pastor Gilmário.