Após paralisação dos cerca de quatro mil funcionários da Refinaria Landulpho Alves de Mataripe (RLAM) na última segunda-feira (19), o gerente-geral da refinaria garantiu atender às reivindicações e, ficou decidido que os serviços voltam à normalidade nesta terça, 20.

A paralisação aconteceu em protesto contra a explosão que deixou três trabalhadores terceirizados feridos no domingo. Segundo o A Tarde, o gestor assegurou que haverá atendimento adequado, por assistente social e psicólogo, às vítimas da explosão de domingo e seus familiares. Ele também disse que atenderá à exigência de participação dos sindicatos na comissão de investigação das causas da explosão e haverá acesso da Cipa (Comissão de Prevenção de Acidentes) à verificação das condições de trabalho e segurança na unidade. O gerente afirmou ainda empenho em corrigir irregularidades como a jornada excessiva de trabalho (denunciada pelos trabalhadores) e o fim das pressões para a conclusão das paradas de manutenção.

Ainda segundo o A Tarde, a reunião a foi conduzida por representantes do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro) e Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial de Candeias e Região (Siticcan). A volta ao trabalho nesta terça foi informada pelo coordenador-geral do Sindipetro, David Bacelar.

O local da refinaria onde ocorreu o acidente está em parada programada de manutenção.