O laudo do Instituto Médico-Legal Nina Rodrigues (IMLNR) apontou que decapitação foi a causa da morte de Geovane Mascarenhas Santana, 22 anos. O laudo foi assinado pelos peritos Eliomar Santana Trindade e Paulo Sérgio Peixoto de Araújo e encaminhado ao Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso.

Ainda de acordo com o laudo, após a decapitação, o corpo foi carbonizado e sofreu mutilação, com a retirada das mãos, dos testículos, do pênis e das tatuagens. Foi demonstrado no exame que não havia fuligem nas vias aeras o que mostra que a vítima não aspirou fumaça enquanto vivo.

Antes de ser queimado, o corpo foi envolvido em um plástico. Ficou constatado ainda que não houveram fraturas no rosto ou na cabeça, nem lesões em órgãos e ossos, nem hemorragias. A arma utilizada no crime foi objeto cortante ou penetrante.

O jovem foi visto com vida pela última vez no dia 2 de agosto, durante uma abordagem feita por policiais da Rondas Especiais (Rondesp) no bairro da Calçada, em Salvador. o corpo foi encontrado no Parque São Bartolomeu, no dia 3 de agosto, e a cabeça e as mãos, em Campinas de Pirajá, no dia 4.

Por Emile Lira