Os dias de castidade de Cora (Drica Moraes) podem estar contados, pois a vontade de soltar a franga está cada vez mais latente na megera.

Depois de tomar champanhe para comemorar a maldade feita contra o Comentados no caso do exame de DNA, Cora sai para dar uma volta pela rua e é abordada por Jairo (Júlio Machado), um ladrão que tenta roubar sua bolsa.

Ele tenta hipnotizá-la, mas rapidamente Cora reage batendo nele com uma bolsa e, aos gritos, ordena que ele desapareça, ameaçando chamar a polícia.

Porém, ao chegar em casa, ela lembra dos olhos do bandido e pensa: “O safado era ladrão, mas tinha um olhar de fogo! Será que era só o olhar?”

Na noite seguinte, Jairo seguirá Cora novamente e ela engata uma conversa com ele perguntando: “Vai tentar roubar minha bolsa de novo?”

Ele responde: “Você foi a primeira mulher que não ficou paralisada pelo meu olhar. Aconteceu ontem e hoje de novo.”

“É que o meu olhar é mais terrível ainda”, diz Cora.

Jairo tenta seguir com a conquista: “Então a gente precisa conversar.”

Na manhã seguinte Jairo novamente espera pela megera. Ele finge atravessar a rua e se atira sobre ela, salvando-a de um atropelamento. Os dois came no chão, Cora por baixo do bandido: “Não quero você se metendo na minha vida!”, dispara a virgem malvada.

Jairo responde de maneira abusada: “Agora é tarde. Já estou envolvido. O destino é que quis.”

Rápida no gatilho, Cora dá uma joelhada entre as pernas do rapaz, que nem se importa e questionada quando sera o próximo encontro.

Ela responde deixando um climinha no ar: “Vai, chispa, chega de me deixar de saia justa.”

“O que quero é te deixar sem saia. Sem nada, mulher”, diz o bandido abusado.

Cora volta pra casa e não consegue esquecer o assunto: “Um homem pra chamar de meu. Vou fazer dele meu escravo. Ele vai fazer tudo que a mestra mandar.”

Novamente os dois se encontram e, no quarto dela, Cora faz questão de avisar: “Sou virgem!”

Jairo sobe para o quarto, Cora pega o porta-retrato com a foto da irmã e faz pirraça: “Não é só você que pode. Tem homem lá no meu quarto, me esperando pra… Esperei tanto esse momento. Mas não assim, e justo com esse sujeito esquisito, que mal conheço. Ah, se pelo menos fosse com ele…”

Em seus pensamentos, a malvada pensa no sonho erótico que teve com José Alfredo: “É ele que eu sempre quis! E você não tá mais aqui pra atrapalhar. Por isso, dá licença, que vou engambelar o sujeito. Não sem antes me divertir.”

Numa cena impagável, Cora sobe as escadas segurando um buque de flores na mão e cantarolando a marcha nupcial …

Já no quarto, Jairo dispara: “Se entrega, que vou te levar ao céu! Minha gostosa!”

Cora nega fogo, empurra o bandido e grita: “Pois pode guardar sua loucura dentro das calças e trata de sair do meu quarto e ir embora! Porque é assim, pura, virtuosa e ilibada, que vou continuar!”

Ele não acredita e vai embora dizendo que ainda voltará.