Jornalista agrdedido por motorista

O jornalista Henrique da Mata – assessor de comunicação na Câmara Municipal de Camaçari – alegou ter sido agredido fisicamente e verbalmente por um motorista de ônibus da empresa Viação Cidade Industrial (identificação 1008) que faz alinha TIR-Lama Preta, na manhã desta sexta-feira (1).

As agressões alegadas por Henrique começaram pelo fato de o ônibus estar lotado, o que o forçou a ficar próximo demais do motorista, o que o deixou incomodado. “Não tinha outro lugar pra ficar e ele começou a dar cotoveladas na região da minha cintura, ao mesmo tempo em que dizia que se eu continuasse ali seria dessa forma”.

ônibus lotado

O fato aconteceu por volta das 8h15 da manhã, horário que, de acordo com Henrique, os ônibus passam lotados e nem sempre param para os usuários que aguardam no ponto. “Todos os dias acontece a mesma coisa, já cheguei a perder três ônibus seguidos porque os motoristas não paravam, já que os ônibus estavam lotados”.

Antes de descer do ônibus, Henrique disse que o motorista parou o carro no ponto e partiu em sua direção. “Ele levantou da cadeira dele, abandonando seu posto de motorista, e veio em minha direção como se fosse me agredir de uma forma mais grave. Para evitar problemas mais sérios eu pedi o meu dinheiro de volta, já que não tinha registrado ainda, e desci”.

Empresa de ônibus que motorista agrediu jornalista

A reivindicação dos moradores por mais ônibus para a região, segundo ele, é antiga. “Há muito tempo pedimos que a Cidade Industrial coloque mais ônibus aqui. Eles demoram 20 minutos para passar e quando chegam passam direto. Isso é um absurdo, a população sofre com esse desrespeito. Estamos pagando pelo serviço, não é de graça”.

O jornalista culpou também o município pela falta de fiscalização e realização da licitação para o sistema público de transporte. “Não dá mais para continuar como está, o poder público precisa se impor e fazer o quanto antes a licitação do transporte público, como acontece em qualquer outra cidade que preza pela sua população. Essas empresas fazem o que querem e o município assiste a isso tudo calado. Quem é que rege as regras nisso aqui?”, questiona.