Os três policiais militares envolvidos no desparecimento de Geovane Mascarenhas Santana, 22 anos, devem ficar presos por mais 30 dias, após determinação da Justiça.

“Foi necessária diante da complexidade da investigação e busca pela coleta de provas. Com a liberação dos investigados, eles poderiam comprometer a apuração”, afirmou o delegado Jorge Figueiredo, diretor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), em entrevista ao jornal Correio.

O inquérito também foi prorrogado para 30 dias. O subtenente Cláudio Bonfim Borges, comandante da guarnição, e os soldados Jailson Gomes de Oliveira e Jesimiel da Silva Resende, continuam presos no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas. Eles são lotados na Companhia de Rondas Especiais da Baía de Todos os Santos.

Após a investigação, os PMs podem até ser expulsos da corporação. Um inquérito da Polícia Civil ainda apura o assassinato de Geova,e que desapareceu após uma abordagem no bairro da Calçada, em Salvador.

Por Emile Lira