O laudo de exame pericial oficial das imagens do acidente que resultou na morte dos irmãos Emanuel, 21, e Emanuelle Gomes, 23, pode provocar uma reviravolta no caso. Produzido pela Coordenação de Perícias em Audiovisuais da Polícia Civil e juntado aos autos do processo no início da noite desta quarta-feira (27), o laudo conclui que as câmeras que filmaram o local do acidente não registram “o momento exato do contato entre os veículos”.

Foto: IBahia.

Em razão da ausência do registro do suposto instante da colisão, ocasionado pela presença de árvores entre a câmera e os veículos, as imagens são inconclusivas e não comprovam que houve o choque entre a moto e o carro conduzido pela média Kátia Vargas, ainda segundo o laudo.

Em outro laudo pericial da Polícia Civil, produzido pela Coordenação de Engenharia Legal, ficou constatado que os danos verificados na moto conduzida por Emanuel “são típicos daqueles produzidos pelo impacto de veículo contra obstáculo fixo”, que, na interpretação dos advogados de defesa da médica, seria o poste.

O laudo de exame pericial oficial das imagens do acidente que resultou na morte dos irmãos Emanuel, 21, e Emanuelle Gomes, 23, pode provocar uma reviravolta no caso. Produzido pela Coordenação de Perícias em Audiovisuais da Polícia Civil e juntado aos autos do processo no início da noite desta quarta-feira (27), o laudo conclui que as câmeras que filmaram o local do acidente não registram “o momento exato do contato entre os veículos”.

Em razão da ausência do registro do suposto instante da colisão, ocasionado pela presença de árvores entre a câmera e os veículos, as imagens são inconclusivas e não comprovam que houve o choque entre a moto e o carro conduzido pela média Kátia Vargas, ainda segundo o laudo.

Em outro laudo pericial da Polícia Civil, produzido pela Coordenação de Engenharia Legal, ficou constatado que os danos verificados na moto conduzida por Emanuel “são típicos daqueles produzidos pelo impacto de veículo contra obstáculo fixo”, que, na interpretação dos advogados de defesa da médica, seria o poste.

O CD com as imagens do acidente também foi periciado pela Polícia Civil, que concluiu que a gravação era original e não tinha sofrido nenhum tipo de adulteração.

Nesta sexta-feira (29), oito testemunhas devem ser ouvidas pela Justiça a respeito do caso. De acordo com Sérgio Habib, advogado de defesa da médica, o julgamento do pedido de soltura da cliente dele pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) pode demorar até um mês, mas o juiz responsável pelo andamento do processo no tribunal baiano tecnicamente pode conceder a liberdade para ela após a análise dos laudos da Polícia Civil na próxima sexta-feira.

Desde que assumiu o caso, Habib insistia na importância do laudo pericial. Segundo ele, houve uma conduta temerária do Ministério Público Estadual, que “ofereceu denúncia sem base científica, ou seja de forma açodada”.

Ainda na opinião do advogado de defesa, “agora, diante do laudo, sucede uma reviravolta no caso, uma vez que ficou comprovado tecnicamente que em nenhum momento o carro colidiu com a moto, muito menos da forma como a acusação dizia que bateu”. Habib ainda provocou o MP ao dizer que resta agora ao órgão “contestar o laudo, quem sabe contratando um perito assistente”.

Os laudos produzidos pelo Departamento de Polícia Técnica foram solicitados pela 7ª Delegacia Territorial, do Rio Vermelho, e já foram juntados ao processo. A médica Kátia Vargas foi denunciada pelo Ministério Público por duplo homicídio triplamente qualificado e está presa no Conjunto Penal Feminino desde o dia 17 de outubro.