No caso dos detentos, os 38,1 mil participantes de 2014 representam, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), crescimento de 25,65% em relação a edição anterior, que registrou com 30,3 mil inscritos.

As inscrições no Enem para pessoas privadas de liberdade foram feitas, via internet, pelos responsáveis pedagógicos de cada instituição. Eles também são encarregados do acesso aos resultados, da divulgação das informações do exame aos inscritos e do encaminhamento dos candidatos ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e a programas voltados para a educação superior.

Em 2014, mais de 6,2 milhões de candidatos participaram das provas do Enem nos dias 8 e 9 de novembro. A nota do exame pode ser usada para participar de programas como o Sisu, que disponibiliza vagas para ensino superior público, Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas em instituições privadas, e o Sistema de Seleção Unificada do Ensino Técnico e Profissional (Sisutec), que abre vagas gratuitas para cursos técnicos.

O exame também é pré-requisito para firmar contratos pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e obter bolsas de intercâmbio pelo Programa Ciência sem Fronteiras, além da certificação do ensino médio.