Sai Rhayner, entra Branquinho. Essa é a única mudança do Bahia para a partida das 21h15 de hoje, contra o Vitoria da Conquista, no estádio Lomanto Júnior. Apesar do técnico Marquinhos Santos ter optado por um rodízio discreto dessa vez, a alteração mexe bastante com a composição do time em campo.

O torcedor vai ver o Bahia se apresentar de forma diferente do que viu no último sábado, quando enfrentou o Bode pela primeira vez e o venceu na Fonte Nova por 1×0. Poupado por desgaste físico, o atacante Rhayner nem viajou para o Sudoeste do estado e será substituído por Branquinho, que não atuou sábado passado e volta descansado.

Assim, o tricolor sai do esquema 4-3-3, com três volantes e três atacantes, e passa a jogar no clássico 4-4-2, usando quatro homens de meio e dois atacantes. A formação em losango tem Fahel na frente da defesa, Pittoni pela direita, Hélder na esquerda e Branquinho um pouco mais adiantado – principal responsável por armar as jogadas para Rafinha e Maxi. O time perde velocidade no setor ofensivo, mas ganha qualidade técnica no meio de campo.

“O Branquinho é jogador de meio de campo, cadenciado, joga mais com a bola no pé, vem de trás e enfia bem a bola”, avalia o atacante Rafinha, que ao lado de Maxi Biancucchi será ainda mais cobrado pelos gols.

Estatura – A saída de Rhayner deixa o ataque tricolor mais baixo. Maxi e Rafinha têm apenas 1,64m de altura cada. Por isso, as jogadas pelo chão serão prioridade. Bola aérea, só nas chegadas de cabeceadores como Fahel e o pessoal lá da defesa.

“Quando a gente chega no fundo, a gente não procura colocar a bola no alto, a gente tenta colocar sempre ali no meio dos zagueiros”, sinaliza Rafinha. E o camisa 9 não enxerga só desvantagens. “O bom também é que a gente tem velocidade e saímos muito no contra-ataque. É aproveitar o que temos de melhor”. Com quatro pontos, o Bahia é o terceiro colocado do Grupo B, com o mesmo número de pontos do Santa Cruz, segundo. O CSA lidera a classificação com sete pontos.

Correio*