A Procuradoria Geral de Justiça do estado investiga se a gravidez da menor é consequência de um caso de abuso sexual, informou o diretor do Hospital da Mulher, Rogelio González.

O médico lembrou que no dia 22 de outubro a menor foi internada com sintomas de parto, apresentava convulsões e complicações que punham em risco sua vida e a do bebê.

A menina foi submetida a uma cesariana e deu à luz a um menino de 1,5 quilos que até hoje está internado na unidade de terapia intensiva neonatal "com boas expectativas para um menor tão prematuro", disse González.

"Hoje a menor vem todos os dias acompanhada de sua mãe para alimentar o filho a cada quatro horas e ela se recupera muito bem do parto", acrescentou o médico.

O aborto é criminalizado nesse estado e as mulheres que interrompem sua gravidez são castigadas com multas e prisão – a única exceção aceita pela Justiça são os casos de abuso sexual. As informações são do BOL.